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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Monologando...

Uma amiga minha riu ao ouvir-me dizer que tinha uma auto-estima bastante baixa - convenhamos que a palavra por si já é bastante deprimente. Comentou em outro momento sobre o contrário, como quem não quer nada, como quem não se lembra do que já foi dito. Eu a julguei leviana então, provavelmente, mas isso de fato permaneceu rondando as minhas reflexões sobre mim. Recentemente, ao travar a já conhecida batalha com meu interior - ou seriam interiores? - eu passei a dar mais atenção ao que ela bradava, ainda, vez ou outra por aí. Não me sentir muito realizada ao olhar-me no espelho, ou ter uma convivencia quase de tolerância com minha própria personalidade, ser critica demais com meus próprios defeitos e não aceitá-los jamais, lamentá-los, na verdade... Isso não torna as coisas melhores ou piores... talvez lamentar sempre torne pior, mas ao que me parece, a escolha é minha. Desde que parei de escrever por outras pessoas pra pensar um pouquinho mais em mim, eu comecei a entender um pouquinh

Um certo tom de Elis

"Ontem de manhã quando acordei, olhei a vida e me espantei... Eu tenho mais de vinte anos" Ora ora... Crise dos vinte não existe, eu penso... Mas de fato enfrento uma das mais agressivas ultimamente, não? Vai passar, to sabendo... ALIÁS a crise se deu por uma nova estratégia de vida minha, a de olhar pro meu próprio umbigo, é um pouco tenso acho, olhar pra dentro e não pros outros... Enfrentar o monstruinho aqui... O meu lobo.. A crise se deu pela minha luta, por mim, mas contra mim.. não é uma loucura? Quando a gente é criança (o que pra mim não faz muito tempo, de fato) pensa que ter quinze anos é o auge da nossa vida, da rebeldia, das amizades, da agitação de uma vida adolescente... mas não é... e quando a gente tem 15, tem certeza que tudo mudará drasticamente quando fizermos 18... Até parece né, que vamos dormir certa noite, com 17 aninhos, e no dia seguinte, ao acordarmos na manhã do 18º aniversário, tudo muda, você se torna completamente independente, já sai dirig
Quando não me serviam de nada, os conselhos tão racionais de uma desconhecida pareciam a coisa mais certa já dita. Quando preciso que façam sentido, alguma coisa aqui dentro reluta e grita por sua liberdade. Hora de ir pra cama, crianças, deitem e durmam, só o que lhes é de direito. Silêncio. Ora, ora, quanta ironia, o que é que isso quer dizer afinal? Eu não tenho mais força alguma... cansei... Não falo de desistir, falo do meu estado físico mesmo... não tenho mais ânimo, sinto meu estomago doer de fome e recuso-me a comer, como um protesto silencioso, como se não pudesse contar nem a mim mesma que estou a me boicotar... Um lado de mim, quer destruir-me por inteiro, e eu já não sei mais como impedir. É como uma guerra... uma guerra civil, será esta? Violenta, avassaladora... Destruindo qualquer vida que ainda restar ao redor...