Uma amiga minha riu ao ouvir-me dizer que tinha uma auto-estima bastante baixa - convenhamos que a palavra por si já é bastante deprimente. Comentou em outro momento sobre o contrário, como quem não quer nada, como quem não se lembra do que já foi dito. Eu a julguei leviana então, provavelmente, mas isso de fato permaneceu rondando as minhas reflexões sobre mim. Recentemente, ao travar a já conhecida batalha com meu interior - ou seriam interiores? - eu passei a dar mais atenção ao que ela bradava, ainda, vez ou outra por aí. Não me sentir muito realizada ao olhar-me no espelho, ou ter uma convivencia quase de tolerância com minha própria personalidade, ser critica demais com meus próprios defeitos e não aceitá-los jamais, lamentá-los, na verdade... Isso não torna as coisas melhores ou piores... talvez lamentar sempre torne pior, mas ao que me parece, a escolha é minha. Desde que parei de escrever por outras pessoas pra pensar um pouquinho mais em mim, eu comecei a entender um pouquinh...