O outono trouxe um ar frio consigo que eu não esperava. Quando tudo parecia andar na direção certa, um arrepio percorreu meu corpo e senti que algo estava por vir.
Do lado dela o medo não anda sozinho, vem com ele as vozes, os ímpetos, os gritos... vem com tudo isso uma força ainda maior pra conter o descontrole que quase consegue me vencer. Foram medos que me deixaram chorar tantas vezes e quando parecia que não passava de uma insegurança boba chegou a hora e tudo desmoronou.
Foi da noite pro dia, mas veio devagar, veio aos poucos, avisando que meu chão cairia, mas por mais que eu tentasse ouvir, e me descabelasse em desespero, eu não soube evitar o pior.. O passado é a pior marca de alguém, que por mais que tente fugir vai estar lá, e não há nada a ser feito, ele não morre, não se apaga.
Tenho sentido como um personagem de ficção que tenta seguir em frente e recomeçar mas que tem que passar a vida inteira desviando da sujeira que o passado traz de volta, como galhos trazidos pelo mar, não adianta nada recomeçar, pelo menos não na mesma vida.
Ela disse que as folhas de outono caem porque é chegada a hora... Não era a minha hora de ir, eu não estava pronta. Eu ainda não estou... O silencio que a falta dela faz é devastador, não posso aceitar que seja assim daqui pra frente...
Hoje ouvi o riso dela pela ultima vez, e ainda que não tenha sido pra mim, foi doce e bom como uma musica que não sai mais de dentro de nós... Sinto falta dos cabelos dela soltos caindo no rosto, da pele morena encostada na minha, sinto falta do cheiro, do gosto, da voz, da carinha linda de brava, da voz de criança e do carinho gostoso que trazia em cada palavra... Sinto falta do ultimo minuto que eu tive daquele amor, me abraçando, enquanto eu cheia de sono só sorria... Meus olhos viram mar ao lembrar de cada cuidado, do isotônico que ela trouxe porque me fazia bem, da carinha linda com que me chamou enquanto eu a esperava na igreja... tenho saudade do que deixamos de viver, do que ficou pra trás, dos nossos pequenos correndo pela casa, do ronrom do nosso gatinho, do carinho do nosso cachorro, que na verdade era um menino... To com saudade e os dias sem ela ainda nem começaram, não sei seguir em frente.. não sei por onde começar. Não era pra ter sido assim...
Do lado dela o medo não anda sozinho, vem com ele as vozes, os ímpetos, os gritos... vem com tudo isso uma força ainda maior pra conter o descontrole que quase consegue me vencer. Foram medos que me deixaram chorar tantas vezes e quando parecia que não passava de uma insegurança boba chegou a hora e tudo desmoronou.
Foi da noite pro dia, mas veio devagar, veio aos poucos, avisando que meu chão cairia, mas por mais que eu tentasse ouvir, e me descabelasse em desespero, eu não soube evitar o pior.. O passado é a pior marca de alguém, que por mais que tente fugir vai estar lá, e não há nada a ser feito, ele não morre, não se apaga.
Tenho sentido como um personagem de ficção que tenta seguir em frente e recomeçar mas que tem que passar a vida inteira desviando da sujeira que o passado traz de volta, como galhos trazidos pelo mar, não adianta nada recomeçar, pelo menos não na mesma vida.
Ela disse que as folhas de outono caem porque é chegada a hora... Não era a minha hora de ir, eu não estava pronta. Eu ainda não estou... O silencio que a falta dela faz é devastador, não posso aceitar que seja assim daqui pra frente...
Hoje ouvi o riso dela pela ultima vez, e ainda que não tenha sido pra mim, foi doce e bom como uma musica que não sai mais de dentro de nós... Sinto falta dos cabelos dela soltos caindo no rosto, da pele morena encostada na minha, sinto falta do cheiro, do gosto, da voz, da carinha linda de brava, da voz de criança e do carinho gostoso que trazia em cada palavra... Sinto falta do ultimo minuto que eu tive daquele amor, me abraçando, enquanto eu cheia de sono só sorria... Meus olhos viram mar ao lembrar de cada cuidado, do isotônico que ela trouxe porque me fazia bem, da carinha linda com que me chamou enquanto eu a esperava na igreja... tenho saudade do que deixamos de viver, do que ficou pra trás, dos nossos pequenos correndo pela casa, do ronrom do nosso gatinho, do carinho do nosso cachorro, que na verdade era um menino... To com saudade e os dias sem ela ainda nem começaram, não sei seguir em frente.. não sei por onde começar. Não era pra ter sido assim...
Comentários
Postar um comentário